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    Preservação da Memória Regional: Unesc mantém três museus dedicados à história e cultura da região Preservação da Memória Regional: Unesc mantém três museus dedicados à história e cultura da região 17-05-2023

    Os espaços contam com uma programação especial alusiva a data, entre eles, exposições, visitações e debates (Fotos: Décio Batista/Agecom/Unesc)

    Em celebração ao Dia Internacional dos Museus, lembrado nesta quinta-feira (18/05), a Unesc, por meio dos Museus da Infância; de Zoologia professora Morgana Gaidzinski; e do Museu Afro-Brasil-Sul (MABSul) está inserida na programação da 21ª Semana Nacional de Museus.

    Em 2023 o tema escolhido é “Museus, Sustentabilidade e Bem-estar”. Os locais prepararam uma série de atividades especiais para contribuir com o evento.

    Durante a semana, o Museu da Infância e o Museu Afro-Brasil-Sul irão promover um debate enriquecedor sobre o setor museal e sua relação com a sustentabilidade. Além disso, haverá a exibição de documentários que abordam temáticas relevantes para o bem-estar da sociedade e do planeta. Como forma de incentivar o cuidado com o meio ambiente, serão distribuídas mudas de algodoeiro.

    Visitas

    Já o Museu de Zoologia preparou visitas mediadas nas exposições “Animais da Mata Atlântica”, “Vida Selvagem” e “Ecossistema Marinho”, localizadas na Universidade. “Este contato com as crianças é fundamental para mostrar o que a Instituição tem à disposição e a importância do cuidado com o meio ambiente”, descreveu a coordenadora Morgana Gaidiznski, salientando que o local espera receber diversas instituições de ensino até o final de maio.

    A proposta é promover a sensibilização ambiental, fomentar a inclusão social, valorizar a diversidade e fortalecer a conexão com a natureza, com o objetivo de ampliar a compreensão das problemáticas relacionadas às questões climáticas. Buscamos unir forças na luta pela sustentabilidade, alicerçados na concepção de “bem-viver”.

    Conheça os Museus da Unesc

    Museu da Infância

    O Museu da Infância foi criado em 2005 com o objetivo de preservar, promover e divulgar brinquedos, produções artísticas e outros elementos relacionados à infância. Seu acervo conta com 246 objetos da infância, 268 brinquedos e 60 produções de artes visuais.

    A visitação pode ser realizada gratuitamente no térreo do bloco da Reitoria ou virtualmente por meio do Instagram e Facebook.

    Em 2020, foi iniciada a elaboração do Plano Museológico do Museu da Infância Unesc, resultado de um projeto contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura/Patrimônio Cultural – Edição 2019, edital nº 059/2019 do Estado de Santa Catarina.

    Segundo a coordenadora e professora Amalhene Baesso Reddig, a Lenita, o museu desempenha um papel relevante no campo do ensino, da pesquisa e da extensão. “Por esse motivo, ele se alinha com o Conselho Internacional de Museus (ICOM) para celebrar o Dia Internacional de Museus, destacando a importância desses espaços culturais que promovem o bem-estar e a sustentabilidade. Além disso, apoiamos os três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): saúde e bem-estar global, ação climática e vida na terra”, ressaltou.

    Museu de Zoologia “Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski”

    O Museu de Zoologia “Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski”, estabelecido em 2002 em parceria com o 10º Pelotão da Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental e com o apoio da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec), tem como objetivo principal criar uma coleção que apresenta animais taxidermizados juntamente com elementos naturais, proporcionando uma visão do habitat de cada espécie. Dividido em três módulos, o Museu de Zoologia está localizado em diferentes espaços e atualmente exibe cerca de 1500 espécies.

    Além disso, o Museu também possui dois pontos de visitação fora do campus. Um deles está instalado no polo da Unesc em Araranguá e o outro na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, localizada na Rua Fiuza da Rocha, no bairro Lote Seis, em Criciúma.

    Para a professora e coordenadora, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, os museus têm papel fundamental na educação ambiental, bem como na difusão e popularização do conhecimento para o público em geral. “É um local que abriga exposições interativas, atividades educativas, programas de palestras e eventos especiais que inspiram, motivam e envolvem as pessoas em diferentes áreas do conhecimento”, explicou.

    Ecossistema Marinho

    Localizado no bloco Administrativo, o visitante é imerso em um espaço que abriga aproximadamente 104 animais marinhos.

    A exposição permite a apreciação de espécimes taxidermizados e seus esqueletos, todos encontrados no litoral sul de Santa Catarina. Entre eles, destacam-se as tartarugas-marinhas, golfinhos, lobos-marinhos e a impressionante baleia-de-Bryde, com 13,5 metros de comprimento.

    A exposição tem como objetivo conscientizar tanto os cidadãos quanto o governo sobre a importância do conhecimento e da preservação do ambiente marinho. O local é uma verdadeira jornada pela fauna marinha.

    Durante as visitas guiadas para estudantes de escolas públicas e privadas, os monitores fornecem informações detalhadas sobre cada elemento exposto, transmitindo a mensagem de proteção e preservação do meio ambiente.

    Em um único local, no bloco da Biblioteca, duas exposições interagem e ecoam o apelo pela preservação do meio ambiente: Impactos e animais da Mata Atlântica.

    Exposição Impactos

    Esta exposição destaca as principais atividades que causam a perda da fauna, incluindo a caça ilegal, o envenenamento por agroquímicos, atropelamentos em rodovias, queimadas e o tráfico de animais silvestres. Por meio de efeitos sonoros e visuais, como sirenes, tiros de espingarda, queimadas e aeronaves sobrevoando, a exposição busca intensificar seu impacto comunicativo.

    O principal objetivo é sensibilizar os visitantes e proporcionar momentos significativos de reflexão sobre o futuro do nosso planeta. Através dessa experiência, busca-se criar uma consciência coletiva sobre a importância da preservação da vida selvagem.

    Exposição Animais da Mata Atlântica

    A Exposição Vida Selvagem desvenda a beleza, o esplendor e a diversidade da vida animal, ao mesmo tempo em que informa sobre as constantes ameaças que têm levado à significativa redução da vida animal em nosso planeta.

    Composta por 560 espécies provenientes dos principais biomas brasileiros, como a Floresta Amazônica, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas, bem como espécies representativas de outros países, a exposição tem como objetivo não apenas apresentar as inúmeras belezas e variedades da fauna, mas também conscientizar sobre os inúmeros benefícios que a sua preservação nos proporciona.

    Exposição Vida Selvagem

    Localizada no bloco S, esta exposição apresenta 562 legítimos representantes da fauna silvestre regional, todos eles taxidermizados.

    Ao percorrer os corredores, os visitantes têm a oportunidade de ouvir sons característicos da Mata Atlântica e contemplar os espécimes em dioramas que reproduzem fielmente as características de seus habitats naturais. A abordagem fornece informações valiosas sobre a história natural desses animais.

    O objetivo principal da exposição é informar sobre a importância da fauna deste bioma significativo e a necessidade urgente de sua preservação.

    MABSul

    A Unesc, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UfePel), mantém no Instagram o Museu Afro-Brasil-Sul (MABSul), por meio do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi).

    O MABSul é um museu virtual cujo objetivo é divulgar os patrimônios culturais imateriais e materiais, bem como combater a invisibilidade no cotidiano das cidades e espaços midiáticos.

    Trata-se de uma ferramenta que está  à disposição para que se possa conhecer as contribuições para a construção do Sul do Brasil e a presença da população negra na região.

    O Museu Afro Brasil Sul e a Unesc também participam da Semana dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com o tema “Sustentabilidade e Bem-Estar”.

    “Essa união enriquece e destaca as ações do MABSul e do Neabi, levando eventos que destacam a música como um meio de preservação da saúde mental, especialmente para a população negra, a todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, informa a Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), Normelia Ondina Lalau de Farias.

    O museu tem como objetivo identificar, preservar, divulgar amplamente e tornar acessível em meio digital o patrimônio cultural material e imaterial da região sul do Brasil, especialmente as expressões e manifestações culturais afro-brasileiras nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Para acessar a página do MABSul no Instagram, basta clicar no seguinte link: @museuafrobrasilsul.

    Para que serve o Museu?

    Um museu é uma instituição cultural dedicada à preservação, pesquisa, exposição e interpretação de objetos preservados, obras de arte, documentos e outras formas de patrimônio cultural. São locais onde as pessoas podem aprender sobre a história, cultura, ciência e arte de diferentes períodos e regiões.

    Os museus desempenham um papel fundamental na sociedade, pois ajudam a preservar e transmitir o conhecimento e a memória coletiva das civilizações. Eles oferecem uma oportunidade única de explorar e apreciar obras de arte, descobrir descobertas científicas, examinar objetos históricos e mergulhar em diferentes culturas e tradições.

    Por tudo isso, a Unesc, na vanguarda da educação e no interesse na preservação da memória, mantém em seu campus três unidades com o objetivo de aproximar os acadêmicos e visitantes à história da nossa região. Todos abertos ao público de forma gratuita.

    AGECOM - Agência de Comunicação UNESC
    Publicado por: Décio Batista

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