Passeio terapêutico faz parte dos encerramentos das atividades do ano (Fotos: Décio batista/Agecom/Unesc)
Os integrantes do Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark) da Unesc, realizaram na tarde de quarta-feira (6/12), uma atividade terapêutica diferente. Visitaram o Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski e o Museu da Infância. Um grupo com cerca de 50 pessoas percorreu os corredores com integrantes admirados pelas exposições dos animais e brinquedos.
Conforme o professor do curso de Fisioterapia e supervisor do corpo técnico do Programa, Carlos Rigobello, a proposta foi tirar o grupo das salas onde realizam atividades para uma tarde diferente. “Foi uma visita para tirá-los um pouquinho da rotina dos tratamentos e dinâmicas dos nossos laboratórios. Muitos não conheciam o campus e foi uma forma que encontramos para apresentar novos ambientes e estrutura da Universidade e também um pouco de diferentes conhecimentos”, explicou.
A esposa do parkinsoniano Renato Edson Ressler, Geny Ressler, o acompanha nos dois dias de encontros semanais, realizados nas Clínicas Integradas. “Esta tarde nós viemos aqui na Universidade para um passeio com os pacientes com Parkinson e foi ótimo porque foi uma atividade que trouxe para eles curiosidades sobre os animais expostos e as lembranças de infância, através dos brinquedos. Foi um passeio de integração, de felicidade mesmo, já que estamos terminando o ano, então vamos terminar com nota 10”, comentou.
Na próxima segunda-feira (11/12), às 14h, na Sala de Dança, acontece o encerramento das atividades de 2023 do ProPark. Na oportunidade os cerca de 50 participantes receberão a visita de integrantes de Associações de Balneário Camboriú, Blumenau e Joinville para uma confraternização comunitária.
ProPark
O Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark) foi criado em 2016 depois de um projeto de mestrado e como plano de trabalho do Programa de Iniciação Científica (PIC 170).
A proposta consiste na realização de dois encontros semanais, com duração de 45 minutos de prática, conforme a recomendação da Diretriz Europeia de Fisioterapia para a doença de Parkinson, além de alguns minutos para aferição dos sinais vitais e tempo extra para organização da sala utilizada para os atendimentos.
O grupo tem o acompanhamento de um método avaliativo e analítico, com a realização da coleta de sangue, testes físicos de força muscular, flexibilidade, resistência muscular e cardiorrespiratória, motricidade e coordenação motora.
O método desenvolvido para o estudo consiste em dois protocolos de treinamento funcional, um aeróbico e um anaeróbico. O acompanhamento é realizado pela professora Ariete Inês Minetto, responsável pelo projeto, e por acadêmicos de Fisioterapia, Medicina, Farmácia e Psicologia.
O grupo ProPark proporciona melhor compreensão perante a patologia, tanto para os acometidos, quanto para os familiares e cuidadores, dando amparo e apoio, sendo um grupo de Extensão, poderá auxiliar a comunidade e a equipe multidisciplinar a buscar uma melhor qualidade de vida e capacidade funcional dos acometidos. O conhecimento produzido beneficia não só quem está diretamente envolvido com a patologia, mas também aqueles que participam do grupo como forma de complementar a formação acadêmica ou até mesmo como experiência de vida.
Durante sua trajetória, o Programa busca ampliar o número de pessoas atendidas a partir da divulgação da doença e assim mostrar-se disponível à comunidade em geral. Não somente o participante do grupo é favorecido, mas toda a população. Além disto ser núcleo da Associação de Parkinson Criciúma trará inúmeros benefícios dentro de informativos e aprendizagem.
Os interessados em participar das atividades do ProPark podem entrar em contato com a presidente do Núcleo de Apoio ao Parkinsoniano Stabile, Tatiana Fernandes da Dagostim Felisbino, por meio do telefone (48) 99969-3049 (Whatsapp), ou através do Instagram.
AGECOM - Agência de Comunicação UNESC
Publicado por: Décio Batista