A Unesc esteve nesta semana na REMAB (Reunião Anual da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos), em São Paulo. A reunião buscou aperfeiçoar o monitoramento e atendimento de encalhes e capturas em artes de pesca. Nela se discutiu o desenvolvimento da pesquisa e armazenamento de informações em banco de dado nacional sobre mamíferos aquáticos, garantindo a troca de informações entre as instituições que trabalham com mamíferos aquáticos no Brasil. O analista ambiental Rodrigo Ribeiro de Freitas representou o Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Universidade.
Monitoramento
O Museu de Zoologia é membro da Remasul (Rede de Encalhes de Mamíferos do Sul do Brasil) e monitora aproximadamente 120 quilômetros de orla, desde a barra do Camacho, em Jaguaruna, até a barra do Rio Mampituba, em Passo de Torres, divisa com o Rio Grande do Sul. O monitoramento dimensiona o número e as espécies marinhas encontradas no litoral sul do estado e verifica sinais de interações humanas nestes animais.
Oportunidade de estudo
As carcaças encontradas no monitoramento são recolhidas e levadas até o Museu de Zoologia, que realiza técnicas de conservação, incorporando-as no acervo universitário. As ocorrências mais comuns são de golfinhos, baleias, leões e lobos-marinhos, tartarugas marinhas e pinguins, que garantem a oportunidade de que estudantes possam ampliar suas pesquisas científicas junto aos dados coletados com os animais.Fonte: Secom